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Il. Pilar Centeno |
Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
As manhãs de
abril são boas para dormir.
Abril, abril, está cheio o covil.
Abril, ora chora, ora ri.
Abril molhado, sete vezes trovejado.
Em
abril a natureza ri.
Em
abril, águas mil coadas por um funil.
Em
abril águas mil.
Em
abril queima a velha o carro e o carril.
Em
abril, cada pulga dá mil.
Em
abril, lavra as altas, mesmo com água pelo machil.
Em
abril, vai onde deves ir, mas volta ao teu covil.
Inverno de março e seca de
abril, deixam o lavrador a pedir.
Não há mês mais irritado do que
abril zangado.
No princípio ou no fim, costuma
abril a ser ruim.
Quando vem março ventoso,
abril sai chuvoso.
Quem em
abril não varre a eira e em maio não rega a leira, anda todo o ano em canseira.
Uma água de maio e três de
abril valem por mil.
Abril chuvoso, maio ventoso, fazem um ano formoso.
Não há mês mais irritado do que
abril zangado.
O vinho e
abril é gentil.
Em lua de
abril tardia, nenhum lavrador confia.
O grão em
abril, nem por semear nem nascido.
Vinha que rebenta em
abril dá pouco vinho para o covil.
Tarde acordou quem em
abril podou.
Abril, tempo de cuco, de manhã molhado e à tarde enxuto.
O grão em
abril, nem por semear nem nascido.
Mau é por todo o
abril ver o céu a descobrir.
A aveia, até
abril, está a dormir.