segunda-feira, 30 de abril de 2012

Hora do Conto

Título: O porquinho dorminhoco
Autor: John Malam
Ilustrador: Sally Anne Lambert
Tipo de documento: livro
Editora: Ambar


Sexta-feira, 27 de Abril, foi um dia especial. A "mala das histórias" Foi à Sala dos Amarelos que nos recebeu de braços abertos, olhos espectantes e sorrisos calorosos...



"Era uma vez um porquinho muito dorminhoco. Fosse pelo que fosse, não conseguia levantar-se de manhã. Todos os seus amigos da quinta lhe falavam da beleza da manhã e lhe explicavam o que estava a perder, mas não adiantava nada. Não era capaz de sair da cama.".

Acompanhava a história um grande tapete mágico que os meninos utilizaram para recontar a história.




Ficamos com vontade de contar mais histórias!

sexta-feira, 27 de abril de 2012

PNL no 4ºano

"Àquela ilha amarela, esquecida no meio do oceano, chamavam os navegadores, os corsários e os mercadores a Ilha Amarela. (...) É melhor não desembarcarmos, disse Suleimão..." 

Título: Contos do tapete voador
Autor: José Jorge Letria                    
Ilustrador: Rui Truta
Tipo de documento: livro
Editora: Asa
ISBN: 972-41-2171-0


E a partir daqui  o 4ºano deu asas à imaginação e, nas aulas dedicadas ao PNL - Plano Nacional de Leitura - , criou acrósticos a partir deste pirata Suleimão.


(clica na imagem para ver melhor)



quinta-feira, 26 de abril de 2012

TOP 5

TOP 5 do 2º Período

  • Alunos que efetuaram mais requisições para leitura domiciliária: 
1º - Tânia Martins - 5ºF
2º - Rui Paredes - 5ºA
3º - Diogo Faria - 5ºF
4º - Jorge Mansilhas - 5ºF
5º - Luís Novais - 6ºG

Diogo, Jorge, Rui, Tânia, Luís

  • Livros mais requisitados:

1º - Conspiração 365
2º - Astérix e os Godos
3º - O diário de um banana
4º - Henrique, o terrível
5º - Bíblia sagrada

  • Documentos audiovisuais mais requisitados: 

1º - Alice no país das maravilhas
2º - Scary movie 3: outro susto de filme3º - Alice: school pop star
4º - Quem soltou os fantasmas
5º - Giras e passadas

terça-feira, 24 de abril de 2012

segunda-feira, 23 de abril de 2012

O meu livro

O meu livro: queres ler?

Manuela Ribeiro, Professora do INA, sugere:

O livro:
A minha sugestão é “Uma adolescente em fuga” da escritora Anne Saraga.

Razões da escolha:


Este foi um dos primeiros livros que li, na fase da adolescência.


Quando fui para a primeira classe, tinha muitas dificuldades em ler e, a minha professora da primária, uma pessoa que sempre lembrarei, disse aos meus pais para me comprarem livros para que eu ganhasse gosto pela leitura. A Branca de Neve, a Bela Adormecida, Hansel e Gratel foram dos primeiros livros que li e a partir daí fui-me tornando leitora regular.


 No dia do meu décimo quarto aniversário, foi-me oferecido este livro. Não me identifiquei com a imagem da capa do livro, eu não era assim. Mas comecei a ler e apaixonei-me.

Anne, a personagem principal, era uma adolescente que vivia em crise familiar e que precisava de atenção. Por isso decidiu começar a desafiar a mãe, os professores, a fumar, a drogar-se e até mesmo a suicidar-se. Para mostrar que já era uma verdadeira mulher decidiu fugir de casa. Sofreu imenso, passou fome, frio, solidão, mas cresceu e é a autora deste livro.

Com este livro aprendi que todos os adolescentes passam por fases complicadas, vi retratadas aqui algumas angústias e preocupações que sentia na altura.

Título: Uma adolescente em fuga
Autor: Anne Saraga
Tipo de documento: livro
Editora: Dom Quixote
ISBN: 978-972-699-599-9

Biografia

Manuela Abreu Ribeiro

Tenho 30 anos.

Licenciada em Biologia e Geologia (via ensino), pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa

Professora de Ciências Naturais, no INA desde 2005.

Catequista desde 2004


 ....e agora ofereço o livro à biblioteca para que o possas ler...

23 de Abril: Dia Mundial do Livro

Cartaz DGLB
Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril. Trata-se de uma data simbólica para a literatura, já que, segundo os vários calendários, neste dia desapareceram importantes escritores como Cervantes e Shakespeare. A ideia da comemoração teve origem na Catalunha: a 23 de Abril, dia de São Jorge, uma rosa é oferecida a quem comprar um livro. Mais recentemente, a troca de uma rosa por um livro tornou-se uma tradição em vários países do mundo.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Dar voz a um poeta

5 poetas, 5 vidas, 5 poemas

Sophia de Mello Breyner Andresen

Poetisa portuguesa,  nasceu a 6 de Novembro de 1919 no Porto. Estudou Filologia Clássica na Universidade de Lisboa e publicou os primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia. Depois de casar com Francisco Sousa Tavares, passa a viver em Lisboa. Teve cinco filhos. Participou ativamente na oposição ao Estado Novo e foi eleita, depois do 25 de abril, deputada à Assembleia Constituinte.
Autora de catorze livros de poesia, publicados entre 1944 e 1997, escreveu também contos, histórias para crianças, artigos, ensaios e teatro. Recebeu entre outros, o Prémio Camões 1999, o Prémio Poesia Max Jacob 2001 e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana. Faleceu em Lisboa a 2 de Julho de 2004.

As pessoas sensíveis

As pessoas sensíveis não são capazes
De matar galinhas
Porém são capazes
De comer galinhas

O dinheiro cheira a pobre e cheira
À roupa do seu corpo
Aquela roupa
Que depois da chuva secou sobre o corpo
Porque não tinham outra
O dinheiro cheira a pobre e cheira
A roupa
Que depois do suor não foi lavada
Porque não tinham outra

"Ganharás o pão com o suor do teu rosto"
Assim nos foi imposto
E não:
"Com o suor dos outros ganharás o pão.

"Ó vendilhões do templo
Ó construtores
Das grandes estátuas balofas e pesadas
Ó cheios de devoção e de proveito

Perdoai-lhes Senhor
Porque eles sabem o que fazem.
In Livro Sexto






quinta-feira, 19 de abril de 2012

Dar voz a um poeta

5 poetas, 5 vidas, 5 poemas

Eugénio de Andrade


Poeta português, Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas, nasceu a 19 de Janeiro no Fundão e faleceu a 13 de Junho de 2005 no Porto. Em 1947 ingressou nos Serviços Médico-Sociais e em 1950 fixou residência no Porto. Manteve sempre uma postura de independência relativamente aos movimentos literários da época. Publicou em 1948 “As mãos e os frutos” e em 1950 “Os amantes sem dinheiro”. Foi um dos poetas portugueses mais lidos e traduzidos e recebeu ao longo da sua vida vários prémios. Em 1991 foi criada na cidade do Porto a Fundação Eugénio de Andrade que, para além de ter servido como sua residência, tem como objetivo o estudo e divulgação da sua obra.






Urgentemente

É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.                                                    
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.

In Até amanhã







quarta-feira, 18 de abril de 2012

Dar voz a um poeta

5 poetas, 5 vidas, 5 poemas

Antero de Quental

Nasceu a 18 de Abril de 1842 em Ponta Delgada, nos Açores. Licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Revolucionário de temperamento, foi o ideólogo da sua geração literária, desempenhando papel central na Questão Coimbrã e nas Conferências do Casino. Como prosador deixou ensaios socio-históricos e filosóficos. Como poeta, o seu lirismo de temática filosófica centra-se na severidade do sonho, relatando o seu itinerário intimo desde a dúvida religiosa até ao panteísmo de inspiração orientalista. A autenticidade do seu lirismo - sonetos - só tem paralelo na lírica de Camões. Morreu, também, em Ponta Delgada a 11 de Setembro de 1891.


Na Mão de Deus 

Na mão de Deus, na sua mão direita,
Descansou afinal meu coração.
Do palácio encantado da Ilusão
Desci a passo e passo a escada estreita.

Como as flores mortais, com que se enfeita
A ignorância infantil, despojo vão,
Depois do Ideal e da Paixão
A forma transitória e imperfeita.

Como criança, em lôbrega jornada,                            
Que a mãe leva ao colo agasalhada
E atravessa, sorrindo vagamente,

Selvas, mares, areias do deserto...
Dorme o teu sono, coração liberto,
Dorme na mão de Deus eternamente!

In Sonetos.


terça-feira, 17 de abril de 2012

Hora do conto

 Hoje a nossa "árvore das histórias" ganhou mais uma flor. Os meninos da Sala dos Azuis e da Sala dos Vermelhos vieram até à biblioteca ouvir                      "O  Grufalão".

"Ia um ratinho pela floresta escura a passear...Mas o que acontece quando um Grufalão aparece?

Um Grufalão? Não sabem o que é um Grufalão?
Um Grufalão é uma espécie...bem não vamos dizer o que é!

Venham até à biblioteca para conhecerem o livro...

Título: O Grufalão
Autor:Julia Donaldson
Ilustrador:Axel Scheffler
Tipo de documento: livro
Editora:Verbo
ISBN: 972-22-2178-7





Dar voz a um poeta

5 poetas, 5 vidas, 5 poemas


Florbela Espanca


Poetisa portuguesa,  nasceu a 8 de Dezembro de 1894, em Vila Viçosa e morreu em Matosinhos a 7 de Dezembro de 1930. Nasceu filha ilegítima e a mão morre muito jovem, com 36 anos. Estudou no Liceu de Évora e matriculou-se na Faculdade de Direito em Lisboa. Casa com Alberto Moutinho em 1913. Na capital contactou com outros poetas da época e com o grupo de mulheres escritoras que procurava impor-se. Em 1919 publicou a sua primeira obra poética “Livro de Mágoas”. Em 1921 divorciou-se de Alberto Moutinho e casa com António Guimarães. Em 1923 publicou o “Livro de Sóror Saudade” e em 1925 casa-se pela terceira vez. Os casamentos falhados, assim como as desilusões amorosas e a morte prematura do irmão, marcam profundamente a sua vida e obra. Morre em Matosinhos com 35 anos.


Amiga
  
Deixa-me ser a tua amiga, Amor,
A tua amiga só, já que não queres
Que pelo teu amor seja a melhor,
A mais triste de todas as mulheres.

Que só, de ti, me venha mágoa e dor
O que me importa a mim?! O que quiseres
É sempre um sonho bom! Seja o que for,
Bendito sejas tu por mo dizeres!

Beija-me as mãos, Amor, devagarinho ...
Como se os dois nascêssemos irmãos,
Aves cantando, ao sol, no mesmo ninho ...

Beija-mas bem! ... Que fantasia louca
Guardar assim, fechados, nestas mãos
Os beijos que sonhei prà minha boca! ...

Florbela Espanca, in Livro de Mágoas


 




segunda-feira, 16 de abril de 2012

Oficina de poesia

"a poesia são as palavras a brincar".

Borboletas rimam com manetas;
Andar rima com caminhar;
Lua rima com rua;
Cristiano rima com bacano;
Histórias rimam com memórias...

Estas e muitas outras rimas foram criadas pelos alunos de Educação Especial, que hoje participaram na "oficina de poesia".

Farrapos de poesia

Maria Luís, Teresa e João Regueiras

 
E hoje foi assim, no intervalo da manhã, o TEINA brindou-nos com "farrapos de poesia"!

Liberdade

Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doira
Sem literatura.
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa...

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto é melhor, quanto há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

O mais que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...


Fernando Pessoa

Dar voz a um poeta

5 poetas, 5 vidas, 5 poemas


Vasco Graça Moura
Poeta, ficcionista, ensaísta, dramaturgo, cronista, tradutor, nasceu no Porto a 3 de Janeiro de 1942 e viveu na Foz do Douro até 1954, altura em que a família se fixou em Matosinhos,. Estudou no Colégio Brotero e licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa em 1966, exercendo a advocacia na sua cidade natal durante alguns anos. Foi secretário de estado, diretor de programas da RTP, administrador da Imprensa Nacional Casa da Moeda e diretor do Serviço de Apoio à Leitura da Fundação Calouste Gulbenkian, entre outros. Atualmente é  presidente do Centro Cultural de Belém. Pela sua obra literária, recebeu, ente outros, o  Prémio Pessoa e o Prémio Virgílio Ferreira. É o poeta homenageado na “ poesia está na rua” 2012.


experiência do sono

o  mundo envelhecera

e nada era indiferente

agora ou antes.

mas a experiência

pesava-lhes na alma

e tinham sono. 
na biblioteca
flutuam folheadas
obscuras aguarelas.

in Os rostos comunicantes


Começamos a nossa semana dedicada à poesia com livros novos!
Este é o local onde podes encontrar, sempre, as últimas novidades!


sexta-feira, 13 de abril de 2012

Escritor do mês - Abril - Vasco Graça Moura


   Escritor, ensaísta, poeta, dramaturgo, cronista, político e tradutor português, nasceu na Foz do Douro, Porto,  a 3 de Janeiro de 1942.
Auto-retrato com a musa
Vejo-me ao espelho: a cara
severa dos sessenta,
alguns cabelos brancos,
os óculos por vezes
já mais enbaciados.
Sobrancelhas espessas,
nariz nem muito ou pouco,
sinal na face esquerda,
golpe breve no queixo
(andanças da gilette)

(...) Vasco Graça Moura

Para conheceres melhor a sua vida e obra, visita a exposição patente na Biblioteca Geral.